CLARA PIQUET
Cursou "Licenciatura em Desenho e Artes Plásticas" na Faculdade de Artes Santa Marcelina (FASM) e Pontifícia Universidade Católica (PUC), formando-se em 1970.
Ainda na capital, continua seus estudos na área de Publicidade, criando e dirigindo uma Agencia de Programação Visual, denominada "Marca - Estudos de Arte e Propaganda Ltda."
Dentre seus trabalhos como Diretora de Arte, foi diagramadora e arte-finalista da Revista BR, editada pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário (NTC), durante 6 anos.
De volta à Minas, já casada e com 1 filho, encontra em Belo Horizonte, espaço e motivação para se realizar como mulher e artista.
Lecionou no Colégio Santa Marcelina, "Teoria da Publicidade" e "Desenho de Publicidade" para o curso profissionalizante do 2º grau, durante 5 anos, enquanto aumentava sua prole para 4 filhos.
Em 1986, participou de um projeto ambicioso criado pela artista plástica Yara Tupynambá e patrocinado pela "Lei Sarney de Incentivo à Cultura", denominado "Atelier Brasil". Foram 5 anos produtivos, onde um grupo de artistas mineiros se inspirava na exuberante Flora e Fauna Brasileira, pintando peças em cerâmica e madeira, que foram comercializados também na Europa e Estados Unidos.
Com o movimento ambientalista da Eco 92, surge em Belo Horizonte uma proposta de conscientização para reverter o processo de extinção das jaguatiricas.
Essa espécie de onça era criada pela alemã Brigitte Jansohn em seu sítio na Pampulha com total apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
Patrocinada pelo governo alemão, a Fundação Ôzelot (Sociedade para a Pesquisa de Reprodução, Manejo e Comportamento dos Felinos da Fauna Brasileira) organizou uma exposição com pinturas dos felinos. Clara Piquet participou, desenvolvendo a temática em potes e caixas de cerâmica no Espaço Silva Mileo na Pampulha, tendo aopoi do colégio Promove, que já adotava a Jaguaratirica como símbolo das suas escolas.
A mostra foi um sucesso, inclusive pela presença dos animais em cenário que imitava o "habitat" natural da floresta.
Como retratista, Clara Piquet já executou uma centena de "Portrait", desde os tempos da Faculdade, e como professora, continua dando aulas de desenho, pintura e modelagem em argila, há mais de 10 anos em seu atelier, na Pampulha.
Em 1995, recebe um convite para expor em Londres e decide mostrar uma obra que representasse o Brasil em sua essência.
Nada melhor que a Arte Indígena, com o requinte da sua manifestação artística, através da Pintura Corporal e Arte Plumária.
Clara Piquet inicia uma série de pinturas sobre os índios brasileiros, pesquisando através de livros, documentários e testemunhos de fotógrafos que convivem com eles.
Após 5 anos, reúne 50 quadros representando toda expressão que se reflete na arte, segundo a crença de cada etnia.
Convidada pela Deputada Federal Maria Elvira para participar da festa de abertura dos trabalhos do V Centenário em Brasília, em agosto de 1999, Clara Piquet apresenta ao Ministério da Cultura seu projeto "Olhar Indígena". Em março de 2000, participa oficialmente das comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Descobrindo-se em outras 15 mostras, tanto na capital Federal, quanto na capital Mineira, "Olhar Indígena" segue até Dezembro de 2001, dando testemunho dessa riqueza cultural, que é um patrimônio que deve ser respeitado e valorizado.
Ainda em 2001, uma de suas telas é reproduzida como estampa de camisetas para representar a região Norte do Brasil, em um projeto criado e patrocinado pela Fiat Automóveis. O projeto contou com a participação de 10 artistas convidados para ilustrarem a diversidade cultural das diversas regiões do Brasil e foi apresentado no Salão do Automóvel em São Paulo.
Em março de 2002, Clara Piquet passa a integrar a equipe de artistas contratados pela "Coral Gables International Art Center" da Flórida e terá sua obra mostrada e comercializada, via internet.
A partir de julho de 2002, a mostra "Olhar Indígena" estará em exposição permanente no "Café Rico" em Londres, atendendo ao convite feito há 7 anos passados.
Centrando sua temática no Homem/Natureza, Clara Piquet acredita ter encontrado o caminho para aperfeiçoar sua arte, fonte inesgotável de prazer!
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